A imagem da televisão era tão perfeita que até assustava.
Toda tecnologia presente. Fina como folha de papel, três dimensões, LED, light. Muitas polegadas.
Era só apertar ON. Perfeita.
A imagem era só ação. O herói - ou vilão - decapitava corpos com sua espada. Seus golpes eram rápidos, velozes. Um, dois, três. E cabeças rolavam pelo chão. Quatro, cinco, seis. Pernas e braços desprendiam-se dos troncos. A explosão foi tão poderosa que a temperatura do local esquentou, a vitrine embaçou.
Imagem perfeita a do aparelho. O horror que se passava na tela era, de fato, horroroso.
Foi impossível não pensar.
Se a tecnologia fosse capaz de tornar a emoção tão emocionante quanto o horror era horroroso, ponto positivo. IN. Perfeita.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
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