Dissertávamos verbalmente sobre “a linda”.
“A linda” não é a mais gostosa,
sequer é a mais bonita. Mas “a linda” será sempre a mais linda. Definitivamente
não há espaço para duas “lindas” no mesmo recinto. Existe “a linda” e existem as outras.
“A linda” tem um quê de
metafísico, algo que é difícil explicar, mas é fácil notar, é possível sentir. Uma
coisa que deixa o ar mais leve, o clima mais amenos, os sonhos mais possíveis,
mais gostosos.
“A linda” é bonita e é gostosa. E
se as feias desculparam Vinícius de Morais, que façam o mesmo por mim, mas
mesmo não precisando ser necessariamente a mais bonita, beleza é fundamental “à
linda”.
“A linda” é capaz de fazer um
homem apaixonar-se em segundos. Ele planeja igreja, filhos, cachorros,
netos. E planeja, é claro, muito sexo.
Pois “a linda” é sempre sensual, embora não necessite ser sexual. Os feromônios
da “linda” são abundantes e exalam por todos os poros, mas ela faz isso de um
jeito tão desinteressado e displicente, que é exatamente isso que a torna tão
atraente, tão “linda”.
“A linda”, ao fim de tudo, é a
razão de se viver. Vivemos em um mundo cretino. E apenas uma “linda” é capaz de
colorir essa realidade tão cinza.
E sabe o que é melhor do que
identificar uma “linda”? É ter uma só pra você.
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